Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 73
Filtrar
1.
Physis (Rio J.) ; 33: e33065, 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521323

RESUMO

Resumo A dupla mãe-filho está inserida em um sistema social que gera diversas influências nas práticas alimentares, inclusive nos primeiros seis meses de vida, período em que é preconizado o aleitamento materno exclusivo pela Organização Mundial da Saúde. Objetivo: Compreender o conjunto de influências sociais que incidem nas práticas alimentares adotadas pela nutriz e para o seu filho nos primeiros seis meses de vida. Método: Estudo qualitativo, com abordagem metodológica de análise descrito por Minayo e alicerçado na fenomenologia social de Alfred Schütz. Participaram oito duplas mãe-filho recrutados de dois hospitais públicos de Salvador-BA com a Iniciativa Hospital Amigo da Criança. Realizou-se entrevista semiestruturada no domicílio das mães aos seis meses de vida da criança no período de junho a agosto de 2019. Resultados: Emergiram três tipificações: o fazer "correto" nos primeiros seis meses de vida da criança; as ações de cuidados com as práticas alimentares da mulher-mãe que amamenta; e o mundo social da dupla mãe-filho. Conclusão: para a tomada de decisão sobre as práticas alimentares da nutriz, a mãe exerceu mais influência; já para a criança, a nutriz considerou as orientações recebidas pelos profissionais de saúde.


Abstract The mother-child pair is inserted in a social system that generates different influences on eating practices, including in the first six months of life, a period in which exclusive breastfeeding is recommended by the World Health Organization. Objective: To understand the set of social influences that affect the eating habits adopted by the nursing mother and her child in the first six months of life. Method: Qualitative study, with a methodological analysis approach described by Minayo and based on the social phenomenology of Alfred Schütz. Eight mother-child pairs recruited from two public hospitals in Salvador-BA with the Amigo da Criança Hospital Initiative participated. A semi-structured interview was carried out at the mothers' homes when the child was six months old, from June to August 2019. Results: Three typifications emerged: doing "correctly" in the first six months of the child's life; care actions with the feeding practices of the woman-mother who breastfeeds; and the social world of the mother-son duo. Conclusion: For decision-making about the nursing mother's eating practices, the mother exerted more influence; for the child, the nursing mother considered the guidelines received by health professionals.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00202816, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952378

RESUMO

Identificar os fatores associados à introdução de alimentos não recomendados no primeiro ano de vida, entre crianças residentes em municípios de baixo nível socioeconômico. Estudo multicêntrico transversal com 1.567 crianças de 12 a 59 meses de idade residentes em 48 municípios participantes do plano Brasil Sem Miséria da Região Sul do Brasil. Aplicou-se questionário estruturado aos responsáveis pelas crianças para a obtenção das informações sociodemográficas e idade na qual alimentos não recomendados foram introduzidos pela primeira vez na alimentação complementar. A prevalência de introdução de açúcar antes dos quatro meses de idade da criança foi de 35,5% (n = 497; IC95%: 33,1-38,0). As prevalências de introdução de biscoito doce/salgado, queijo petit suisse e gelatina antes do sexto mês de vida da criança foram de 20,4% (n = 287; IC95%: 18,3-22,3), 24,8% (n = 349; IC95%: 22,4-27,1) e 13,8% (n = 192; IC95%: 12,0-15,7), respectivamente. Identificou-se associação entre a menor escolaridade materna (RP = 1,25; IC95%: 1,03-1,51) e a menor renda mensal familiar (RP = 1,22; IC95%: 1,01-1,48) com a introdução de alimentos não recomendados. Verificou-se a introdução de alimentos não recomendados no primeiro ano de vida entre crianças residentes em municípios de alta vulnerabilidade socioeconômica da Região Sul do Brasil, e esta prática associou-se à menor escolaridade materna e menor renda familiar mensal.


El estudio tuvo como fin identificar los factores asociados a la introducción de alimentos no recomendados durante el primer año de vida, entre niños residentes en municipios con un bajo nivel socioeconómico. Se trata de un estudio multicéntrico transversal con 1.567 niños de 12 a 59 meses de edad, residentes en 48 municipios participantes en el plan Brasil Sin Miseria de la región Sur de Brasil. Se aplicó un cuestionario estructurado a los responsables de los niños para la obtención de la información sociodemográfica y la edad en la que los alimentos no recomendados se introdujeron por primera vez en la alimentación complementaria. La prevalencia de introducción del aúcar, antes de los cuatro meses de edad del niño, fue de un 35,5% (n = 497; IC95%: 33,1-38,0). Las prevalencias de la introducción de galletas dulce/saladas, queso petit suisse y gelatina antes del sexto mes de vida del niño fueron de un 20,4% (n = 287; IC95%: 18,3-22,3), un 24,8% (n = 349; IC95%: 22,4-27,1) y un 13,8% (n = 192; IC95%: 12,0-15,7), respectivamente. Se identificó una asociación entre la menor escolaridad materna (RP = 1,25; IC95%: 1,03-1,51) y la menor renta mensual familiar (RP = 1,22; IC95%: 1,01-1,48), con la introducción de alimentos no recomendados. Se verificó la introducción de alimentos no recomendados durante el primer año de vida entre niños residentes en municipios de alta vulnerabilidad socioeconómica de la región Sur de Brasil, y esta práctica se asoció a una menor escolaridad materna y una menor renta familiar mensual.


The study aimed to identify factors associated with the introduction of inappropriate complementary feeding in the first year of life in children living in municipalities (counties) with low socioeconomic statusl. This was a cross-sectional multicenter study in 1,567 children 12 to 59 months of age in 48 municipalities participating in the Brazil Without Poverty plan in the South of Brazil. A structured questionnaire was applied to the children's parents to obtain socio-demographic information and the age at which inappropriate complementary foods were introduced for the first time in complementary feeding. Prevalence of introduction of sugar before four months of age was 35.5% (n = 497; 95%CI: 33.1-38.0). The prevalence rates for the introduction of cookies/crackers, creamy yogurt, and jelly before six months of age were 20.4% (n = 287; 95%CI: 18.3-22.3), 24.8% (n = 349; 95%CI: 22.4-27.1), and 13.8% (n = 192; 95%CI: 12.0-15.7), respectively. Associations were identified between low maternal schooling (PR = 1.25; 95%CI: 1.03-1.51) and low monthly family income (PR = 1.22; CI95%: 1.01-1.48) and the introduction of inappropriate complementary feeding. The study identified the introduction of inappropriate complementary feeding in the first year of life among children in municipalities with high socioeconomic vulnerability in the South of Brazil, associated with low maternal schooling and low monthly family income.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Comportamento Alimentar , Alimentos Infantis/estatística & dados numéricos , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição do Lactente , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Mães
4.
Rev. Nutr. (Online) ; 30(1): 69-77, Jan.-Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845579

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the impact of excessive maternal weight on the early discontinuation of exclusive breastfeeding Methods: This is a longitudinal study including mother-infant dyads of low socioeconomic status receiving prenatal care in Health Care Centers in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. A structured questionnaire was administered to women in the last trimester of pregnancy, including weight measurements. Another interview was conducted six months after delivery, and data on infant feeding practices were collected and maternal height was measured. Maternal nutritional status was assessed using body mass index values according to gestational age. Discontinuation of exclusive breastfeeding before 4 months was considered a low duration rate Results: A total of 619 mother-infant dyads were evaluated. The prevalence of maternal overweight in the third trimester of pregnancy was 51%. The median duration of exclusive breastfeeding was 2.0 months. After adjustment for possible confounding factors, no association between maternal overweight and early discontinuation of exclusive breastfeeding was identified. Maternal smoking was identified as a risk factor (1.23, 95%CI=1.13-1.35) for early discontinuation of exclusive breastfeeding Conclusion: Excessive maternal weight was not confirmed as a risk factor for early discontinuation of exclusive breastfeeding. However, women who reported being smokers had a higher risk of early discontinuation of exclusive breastfeeding than those who did not smoke. This indicates the need for public health interventions to promote smoking cessation during pregnancy and in the postpartum period because of the deleterious effects of this habit on maternal and infant health.


RESUMO Objetivo: Investigar o impacto do excesso de peso gestacional na interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo. Métodos: Estudo longitudinal com binômios mãe-filho de baixo nível socioeconômico atendidos em Unidades de Saúde de Porto Alegre, Brasil. Foi aplicado questionário estruturado às mulheres no último trimestre de gestação com mensuração de peso. Seis meses após o parto ocorreu nova entrevista onde foram obtidos dados sobre prática alimentar da criança e a altura materna foi mensurada. O estado nutricional gestacional foi avaliado por meio do índice de massa corporal de acordo com a idade gestacional. Foi considerada interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo a interrupção anterior aos 4 meses de vida da criança. Resultados: Analisaram-se 619 binômios mãe-filho. A prevalência de excesso de peso no terceiro trimestre de gestação foi de 51%. A duração mediana do aleitamento materno exclusivo foi de 2,0 meses. Após análise ajustada, não foi identificado efeito do excesso de peso gestacional na interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo. Em contrapartida, o tabagismo materno foi identificado como fator de risco (1,23, IC95%=1,13-1,35) para interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo. Conclusão: O excesso de peso materno não confirmou-se como fator de risco para interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo. Contudo, as mulheres que se declararam fumantes apresentaram maior risco de interromper a prática do que aquelas que não fumavam. Isso reforça a necessidade de ações de saúde pública as quais promovam a cessação do tabagismo no período gestacional e no puerpério em virtude das consequências deletérias deste hábito à saúde materno-infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Aleitamento Materno , Classe Social , Gravidez , Sobrepeso , Ganho de Peso na Gestação , Obesidade Materna
5.
Psicol. reflex. crit ; 30: 13, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-955745

RESUMO

Abstract This is a cross-sectional analysis of a follow-up study to examine the perceptions of mothers treated at public health centers, regarding their own diets and the diets of their children aged 2-3. Among the 464 participants, 57% (n= 267) reported perceiving their own diets as unhealthy while 72% (n= 334) perceiving their children's diets as healthy. The mothers' perceptions of their own diets as healthy were associated with less maternal schooling and having received health care from professionals who had received special training (p< 0.05). The mothers' perceptions of their children's diets as healthy were associated with more maternal schooling (p< 0.05). This difference between the mothers' perceptions of their own diets and those of their children reinforce the importance of considering maternal beliefs and attitudes in infant nutritional intervention programs.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pré-Escolar , Adulto , Percepção , Cuidado da Criança/psicologia , Ciências da Nutrição , Preferências Alimentares/psicologia , Mães/psicologia , Dieta/psicologia
6.
Cad. saúde pública ; 31(11): 2413-2424, Nov. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-772090

RESUMO

Resumo Avaliar práticas alimentares de crianças brasileiras e os fatores associados à qualidade e à diversidade da dieta. Foram utilizados dados de 2.477 crianças com idade de 6 a 36 meses da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde realizada no Brasil em 2006/2007. As dietas foram avaliadas e classificadas por meio de um índice composto. Apresentaram dieta de alta qualidade 28,2% e dieta diversificada 20% das crianças. Crianças pertencentes às classes socioeconômicas menos privilegiadas e residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave apresentaram, aproximadamente, 40% menos chances de ter dieta de alta qualidade. A chance de ter dieta diversificada foi 71% menor para crianças residentes em domicílio em situação de insegurança alimentar grave e 43% menor se filhas de mães com baixa escolaridade. Crianças residentes na Região Norte do país apresentaram menos chances de ter dieta diversificada e dieta de alta qualidade. A qualidade da dieta de crianças brasileiras é inadequada, e a situação de vulnerabilidade social está fortemente associada a esse quadro alimentar desfavorável.


Abstract The objective of this study was to assess dietary patterns in Brazilian children and factors associated with better diet. The authors used data for 2,477 children 6 to 36 months of age from the Brazilian National Survey of Demographic and Health in 2006-2007. Diet was assessed and classified using a composite index. The results showed that 28.2% of the children received a high-quality diet and 20% had a diversified diet. Children from socioeconomically underprivileged families or with serious food insecurity were approximately 40% less likely to have high-quality diets. Children living in homes with food insecurity were 71% less likely to have diversified diets, and those whose mothers had limited education were 43% less likely. Children residing in the North of Brazil were less likely to have diversified and high-quality diets. The dietary quality of Brazilian children is inadequate, and social vulnerability is closely associated with this adverse dietary situation.


Resumen Evaluar las prácticas alimentarias de los niños brasileños y los factores asociados con mejores prácticas dietéticas. Se utilizaron los datos de 2.477 niños de 6 a 36 meses de la Encuesta Nacional de Demografía y Salud, llevada a cabo en Brasil en 2006/7. Las dietas fueron evaluadas y calificadas por un índice compuesto. Presentaron una dieta de alta calidad el 28,2% y una dieta variada el 20% de los niños. Niños pertenecientes a clases socioeconómicas menos privilegiadas, y que viven en domicilios en situación de inseguridad alimentaria grave, presentaron aproximadamente un 40% menos de probabilidad de tener una dieta de alta calidad. La probabilidad de tener una dieta diversificada fue un 71% menor en los niños que viven en domicilios en situación de inseguridad alimentaria grave y un 43% menor, si son hijas de madres con bajo nivel de escolaridad. Los niños que viven en el norte del país tenían menos probabilidad de tener una dieta diversificada y de alta calidad. La calidad de la dieta de los niños es inadecuada y la situación de vulnerabilidad social está asociada con el panorama alimentario desfavorable.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Dieta/normas , Comportamento Alimentar , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos sobre Dietas , Dieta/estatística & dados numéricos , Abastecimento de Alimentos/estatística & dados numéricos , Idade Materna , Características de Residência , Justiça Social
8.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-796358

RESUMO

To investigate the association between micronutrients intake at 12 months of age and the occurrence of severe early childhood caries (S-ECC) at four years of age among children in southern Brazil.Material and Methods:The baseline sample was made up of 500 mother-child pairs followedsince the birth of the child in São Leopoldo, Brazil. After the first birthday, micronutrients intake (calcium, iron, sodium, zinc, vitamin A, vitamin C, vitamin B12 and folate) was recorded using the 24-hour recall method. At four years of age, a calibrated examiner evaluated the occurrence of S-ECC based on internationally accepted criteria. Poisson regression was used to investigate associations between exposures and the outcome.Results:The final sample comprised 314 children. The occurrence of S-ECC was higher among children who consumed less calcium (p=0.009), zinc (p=0.021) and vitamin C (p=0.036). However, after the multivariable adjustments, no micronutrient was associated with the occurrence of S-ECC.Conclusion:Alower intake of micronutrients at 12 months of age did not represent a risk factor for the occurrence of S-ECCat four years of age, suggesting that advice on feeding practices for dental caries prevention should focus mainly on dietary aspects (local effect) rather than nutritional aspects (systemic effect)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Cárie Dentária/prevenção & controle , Fatores de Risco , Micronutrientes/uso terapêutico , Saúde Bucal/educação , Brasil , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos e Questionários
9.
Rev. bras. epidemiol ; 17(4): 873-886, 12/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-733203

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the impact of a child feeding training program for primary care health professionals about breastfeeding and complementary feeding practices. METHODS: Cluster-randomized field trial conducted in the city of Porto Alegre, (RS), Brazil. Twenty primary health care centers (HCC) were randomized into intervention (n = 9) and control (n = 11) groups. The health professionals (n = 200) at the intervention group centers received training about healthy feeding practices. Pregnant women were enrolled at the study. Up to six months of child's age, home visits were made to obtain variables related to breastfeeding and introduction of foods. RESULTS: 619 children were evaluated: 318 from the intervention group and 301 from the control group. Exclusive breastfeeding prevalence in the first (72.3 versus 59.4%; RR = 1.21; 95%CI 1.08 - 1.38), second (62.6 versus 48.2%; RR = 1.29; 95%CI 1.10 - 1.53), and third months of life (44.0% versus 34.6%; RR = 1.27; 95%CI 1.04 - 1.56) was higher in the intervention group compared to the control group. The prevalence of children who consumed meat four or five times per week was higher in the intervention group than in the control group (36.8 versus 22.6%; RR = 1.62; 95%CI 1.32 - 2.03). The prevalence of children who had consumed soft drinks (34.9 versus 52.5%; RR = 0.66; 95%CI 0.54 - 0.80), chocolate (24.5 versus 36.7% RR = 0.66 95%CI 0.53 - 0.83), petit suisse (68.9 versus 79.7; 95%CI 0.75 - 0.98) and coffee (10.4 versus 20.1%; RR = 0.51; 95%CI 0.31 - 0.85) in their six first months of life was lower in the intervention group. CONCLUSION: The training of health professionals had a positive impact on infant feeding practices, contributing to the promotion of child health. .


OBJETIVO: Avaliar o impacto de um programa de atualização em alimentação infantil para profissionais da atenção primaria à saúde nas práticas de aleitamento materno e alimentação complementar. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado por conglomerados realizado em Porto Alegre (RS), Brasil. Vinte unidades de saúde foram randomizadas em grupo intervenção (n = 9) e controle (n = 11). Os profissionais das unidades de saúde do grupo intervenção (n = 200) receberam orientações quanto às diretrizes alimentares para lactentes do Ministério da Saúde. Aos seis meses de idade da criança, realizou-se visita domiciliar às mães participantes para obtenção das variáveis relacionadas a aleitamento materno e introdução de alimentos. RESULTADOS: Avaliaram-se 619 crianças, 318 do grupo intervenção e 301 do controle. A prevalência de aleitamento materno exclusivo no primeiro (72,3 versus 59,4%; RR = 1,21; IC95% 1,08 - 1,38), segundo (62,6 versus 48,2%; RR = 1,29; IC95% 1,10 - 1,53) e terceiro mês de vida (44,0 versus 34,6; RR = 1,27; IC95% 1,04 - 1,56) foi maior no grupo intervenção em relação ao controle. A prevalência de crianças que consumiram carne quatro ou mais vezes na semana foi superior no grupo intervenção em relação ao controle (36,8 versus 22,6%; RR = 1,62; IC95% 1,30 - 2,03). A prevalência de crianças que já haviam consumido refrigerante (34,9 versus 52,5%; RR = 0,66; IC95% 0,54 - 0,80), chocolate (24,5 versus 36,7%; RR = 0,66; IC95% 0,53 - 0,83) e petit suisse (68,9 versus 79,7%; IC95% 0,75 - 0,98) e café (10,4 versus 20,1%; RR = 0,51; IC95% 0,31 - 0,85) nos primeiros seis meses de vida, foi menor no grupo intervenção. CONCLUSÃO: A atualização dos profissionais ...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Comportamento Alimentar , Aleitamento Materno , Pessoal de Saúde , Prevalência , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos
10.
Cad. saúde pública ; 30(8): 1695-1707, 08/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, ColecionaSUS | ID: lil-721502

RESUMO

O objetivo foi avaliar o impacto da atualização de profissionais de saúde em relação aos Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Menores de Dois Anos sobre as práticas alimentares no primeiro ano de vida. Participaram do estudo unidades básicas de saúde (UBS) do Município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, randomizadas em controle (n = 11) e intervenção (n = 9). Unidades de saúde que possuem serviço de saúde comunitária como Estratégia Saúde da Família (ESF) foram incluídas como um cluster de intervenção (n = 12). As práticas alimentares das crianças incluídas no estudo foram avaliadas quando elas tinham 6 (n = 918) e 12 meses (n = 799) de idade. Os resultados mostraram que o tempo médio de duração do aleitamento materno exclusivo foi significativamente maior nos dois grupos que receberam a intervenção (2,56 ± 1,91 mês nas US-ESF e 2,32 ± 1,63 mês nas UBS-intervenção) comparados às UBS-controle (1,91 ± 1,60 meses). Houve impacto positivo na qualidade da alimentação complementar das crianças atendidas nos serviços de saúde que participaram da intervenção, especialmente naqueles com ESF.


This study aimed to evaluate the impact on feeding practices for infants (< 1 year of age) resulting from update training for health workers in the Ten Steps to Healthy Feeding of Children Under Two. Health Care Centers (HCC) in Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil, were randomized into a control group (n = 11) and an intervention group (n = 9). Health centers organized according to Brazil’s Family Health Program (FHP) were included as an intervention cluster (n = 12). Infant feeding practices were evaluated at the health centers at 6 months (n = 918) and again at 12 months of age (n = 799). The results showed that mean duration of exclusive breastfeeding was significantly longer in the two groups that received the intervention (2.56 ± 1.91 months in the FHP intervention and 2.32 ± 1.63 months in the HCC intervention) compared to the HCC control group (1.91 ± 1.60 months). There was a positive impact on the quality of complementary feeding of infants treated at the health centers that participated in the intervention, especially those with the FHP.


El objetivo fue evaluar el impacto de la actualización de los profesionales de la salud, en relación con los diez pasos de la alimentación saludable en niños con menos de dos años, dentro de las prácticas de alimentación durante el primer año de vida. Participaron en el estudio las unidades básicas de salud (UBS) de Porto Alegre, Río Grande do Sul, Brasil, distribuidas aleatoriamente en control (n = 11) e intervención (n = 9). Las unidades de salud con Estrategia de Salud de la Familia (ESF) fueron incluidas como un clúster de intervención (n = 12). Las prácticas alimentarias de los niños, cuyo seguimiento se realizó en los servicios de salud fueron evaluadas a los seis meses (n = 918) y, luego, a los 12 meses (n = 799). Los resultados mostraron que el tiempo medio de duración de la lactancia materna exclusiva fue considerablemente mayor en los dos grupos que recibieron la intervención (2,56 ± 1,91 meses en las US-ESF; 2,32 ± 1,63 meses en las UBS-intervención), comparados con las UBS-control (1,91 ± 1,60 meses). Hubo un impacto positivo en la calidad de la alimentación complementaria de los niños atendidos en los servicios de salud que participaron en la intervención, especialmente, en aquellos con ESF.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Pessoal de Saúde/educação , Brasil , Aleitamento Materno/psicologia , Promoção da Saúde , Comportamento Materno , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(12): 536-540, dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-699977

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a retenção de peso 12 meses após o parto e seus fatores associados entre mulheres que realizaram o pré-natal em Unidades de Saúde da cidade de Porto Alegre. MÉTODOS: Gestantes no terceiro trimestre gestacional foram identificadas em 20 Unidades de Saúde, e dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos foram coletados. Seis e 12 meses após o parto, realizou-se visita domiciliar às mulheres participantes para obtenção das medidas antropométricas. O ganho de peso gestacional foi avaliado considerando-se o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional. A retenção de peso foi obtida pela subtração do peso pré-gestacional, e o peso aferido 6 e 12 meses após o parto. Para análise dos dados, utilizou-se o Teste de McNemar, a ANOVA com as comparações múltiplas de Bonferroni e a regressão linear múltipla. RESULTADOS: Das 715 gestantes entrevistadas, 545 foram avaliadas 12 meses após o parto. A prevalência de excesso de peso 12 meses após o parto foi superior comparado ao período pré-gestacional (52,9 versus 36,7%) e 30,7% das mulhere retiveram ≥10 kg. A retenção de peso 12 meses após o parto foi superior nas mulheres que apresentavam sobrepeso pré-gestacional (9,9±7,7 kg) em comparação àquelas eutróficas (7,6±6,2 kg). Maior IMC pré-gestacional, maior ganho de peso gestacional e ser adolescente foram associados com maior retenção de peso 12 meses após o parto (p<0,001). CONCLUSÃO: É necessária a adequada assistência pré-natal para minimizar os efeitos adversos do ganho de peso excessivo durante a gestação na saúde da mulher.


PURPOSE: To evaluate weight retention 12 months postpartum and factors associated among women who had received prenatal care at Health Care Centers in Porto Alegre, southern Brazil. METHODS: Pregnant women in the last trimester were identified at 20 Health Care Centers. Socioeconomic, demographic and anthropometrics data were obtained. Six and 12 months after delivery, the women received home visits for anthropometric measures. The gestational weight gain was defined by pre-pregnancy Body Mass Index (BMI). Weight retention was defined as the difference between pre-gestational weight and weight at postpartum. Data were analyzed using McNemar's Test, ANOVA with Bonferroni correction and multiple linear regression. RESULTS: Of the 715 pregnant women recruited, 545 were assessed 12 months after delivery. Women were more likely to be overweight 12 months postpartum compared to the pre-pregnancy period (52.9 versus 36.7%) and weight retention during the 12 months postpartum was more than 10 kg in 30.7% of the women. Weight retention in the postpartum period was higher among women who were overweight (9.9±7.7 kg) compared to those who were of normal weight during the pre-pregnancy period (7.6±6.2 kg). Pre-pregnancy BMI, gestational weight gain, and maternal age were associated with gestational weight retention 12 months postpartum (p<0.001). CONCLUSION: Adequate prenatal care is necessary to minimize the adverse effects of excessive weight gain during pregnancy on women's health.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Sobrepeso/epidemiologia , Cuidado Pré-Natal , Aumento de Peso , Índice de Massa Corporal , Sobrepeso/prevenção & controle , Fatores de Risco
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(6): 608-613, nov.-dez. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697137

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o consumo, frequência e tipo de leite ingerido por crianças brasileiras menores de 60 meses. MÉTODOS: estudo transversal baseado em dados secundários da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2006/7. Foram utilizados dados de 4.718 crianças menores de 60 meses. Todas as análises foram realizadas com amostra expandida. O inquérito dietético representou o consumo do dia anterior e foi estimado por meio de análise univariada apresentada em percentual. RESULTADOS: consumiram leite materno no dia anterior à investigação 91% das crianças menores de seis meses e 34,8% das crianças de 13 a 24 meses. Entre as crianças que receberam outros leites, o leite de vaca foi consumido por 62,4% das crianças menores de seis meses, por 74,6% das crianças de 6 a 12 meses e por aproximadamente 80% das crianças maiores de doze meses. O consumo de fórmulas infantis foi de 23% em crianças menores de seis meses, 9,8% na idade de 6 a 12 meses e menor 1% nas demais idades. O consumo de leite de soja variou de 14,6% a 20% nas idades investigadas. O consumo de leite não materno antes de seis meses de idade foi mais frequente em crianças residentes nas Regiões Nordeste e Sul. CONCLUSÃO: os resultados deste estudo mostram que a maior parte das crianças recebeu leite de vaca em substituição ao leite materno. Enfatiza-se a importância do fomento às políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao Aleitamento Materno em todas as regiões brasileiras para reversão do cenário observado.


OBJECTIVE: to assess the intake, frequency, and type of milk consumed by Brazilian children younger than 60 months of age. METHODS: this was a cross-sectional study, which used secondary data from the National Demographic and Health Survey of 2006-2007. Data from 4,817 children under the age of 60 months were used. All analyses were performed with expanded samples. The dietetic survey assessed the previous day's consumption, and estimates were made through univariate analysis, presented as a percentage. RESULTS: on the day prior to the survey, breast milk was consumed by 91% of the children younger than six months of age, by 61.5% of the children aged 6 to 12 months, and by 34.8% of the children aged 13 to 24 months. Among the children who had received other types of milk, cow's milk was consumed by 62.4% of the children younger than six months, by 74.6% of the children aged 6 to 12 months, and by approximately 80% of the children older than 12 months. Infant formulas were consumed by 23% of the children younger than six months of age, by 9.8% of the children aged 6 to 12 months, and by less than 1% of the older children. Soy milk consumption varied from 14.6% to 20% among the investigated ages. Non-breast milk consumption before the age of six months was more frequent in children living in the Northea CONCLUSION: the results of the present study demonstrated that most children received cow's milk prematurely as a substitute for breast milk, highlighting the importance of the development of public policies to promote, protect, and support breastfeeding in all regions of Brazil, aiming at reversing the observed scenario.


Assuntos
Animais , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Ingestão de Alimentos , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Alimentos Infantis/estatística & dados numéricos , Leite , Fatores Etários , Brasil , Estudos Transversais , Fórmulas Infantis , Leite Humano , Fatores Socioeconômicos
13.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 57(8): 603-611, Nov. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-696899

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the association of single nucleotide polymorphisms (SNPs) in five genes - leptin, leptin receptor (LEPR), adiponectin (APM1), peroxisome proliferator-activated receptor gamma (PPARG) and uncoupling protein 1 - with anthropometric, metabolic, and dietary parameters in a Southern Brazilian cohort of 325 children followed up from birth to 4 years old. MATERIALS AND METHODS: SNPs were analyzed using polymerase chain reaction-based procedures, and their association with phenotypes was evaluated by t-test, analysis of variance, and general linear models. RESULTS: LEPR223Arg allele (rs1137101) was associated with higher daily energy intake at 4 years of age (P = 0.002; Pcorrected = 0.024). PPARG 12Ala-carriers (rs1801282) presented higher glucose levels than Pro/Pro homozygotes (P = 0.007; Pcorrected = 0.042). CONCLUSIONS: Two of the six studied SNPs presented consistent associations, showing that it is already possible to detect the influences of genetic variants on susceptibility to overweight in 4-year-old children.


OBJETIVO: Avaliar a associação de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) em cinco genes: leptina, receptor da leptina (LEPR), adiponectina (APM1), receptor ativado por proliferadores de peroxissomas gama (PPARG) e proteína desacopladora 1 com parâmetros antropométricos, metabólicos e dietéticos em uma coorte sul-brasileira composta por 325 crianças acompanhadas desde o nascimento até os 4 anos. MATERIAIS E MÉTODOS: Os SNPs foram analisados por meio da reação em cadeia da polimerase e sua associação com os fenótipos foi avaliada utilizando teste T, análise de variância e análise fatorial. RESULTADOS: O alelo LEPR223Arg (rs1137101) foi associado a uma maior ingestão energética diária aos 4 anos (P = 0,002; Pcorrigido = 0,024). Os portadores do alelo PPARG12Ala (rs1801282) apresentaram maior glicemia em relação aos homozigotos Pro/Pro (P = 0,007; Pcorrigido = 0,042). CONCLUSÕES: Dois dos seis SNPs estudados apresentaram associações consistentes, mostrando que aos 4 anos de idade já é possível detectar as influências de variantes genéticas sobre a suscetibilidade ao excesso de peso.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Adiponectina/genética , Ingestão de Energia , Canais Iônicos/genética , Leptina/genética , Proteínas Mitocondriais/genética , PPAR gama/genética , Receptores para Leptina/genética , Pesos e Medidas Corporais , Brasil , Glicemia/análise , Colesterol/sangue , Comportamento Alimentar , Modelos Lineares , Obesidade/genética , Fenótipo , Reação em Cadeia da Polimerase , Polimorfismo de Nucleotídeo Único , Estudos Prospectivos , Ensaios Clínicos Controlados Aleatórios como Assunto , Triglicerídeos/sangue
14.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 22(3): 147-156, 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-724411

RESUMO

Objetivo: Avaliar a capacidade preditiva da circunferência da cintura e do índice de massa corporal para identificar adolescentes com pressão arterial elevada. Métodos: estudo transversal com 1014 adolescentes (10 a 16 anos) do município de Portão, localizado no Rio Grande do Sul. O índice de massa corporal foi classificado de acordo com o referencial da Organização Mundial de Saúde e segundo Conde & Monteiro, e a circunferência da cintura foi classificada de acordo com o proposto por Taylor et al e Katzmarzyk et al. A pressão foi aferida por meio de aparelho digital. Resultados: A prevalência da pressão arterial elevada foi de 13,4%. As medidas antropométricas apresentaram correlação significativa com a pressão arterial. O critério brasileiro para o índice de massa corporal apresentou maior sensibilidade para identificar adolescentes com a pressão arterial elevada quando comparado ao referencial da Organização Mundial de Saúde (66,2% vs 58,8%). A circunferência da cintura , de acordo com Katzmarzyk et al apresentou maior sensibilidade quando comparada ao proposto por taylor et al. e à medida do índice de massa corporal...O índice de masas corporal e a circunferência da cintura podem ser utilizados como medidas simples e de baixo custo para avaliar risco de pressão arterial elevada entre adolescentes. O critério brasileiro para classificação do índice de massa corporal e o critério de circunferência de cintura de Katzmarzyk et al se mostraram bons instrumentos de triagem para identificar pressão arterial elevada entre os adolescentes


Objective: To assess whether waist circumference and body mass index can identify adolescents with high blood pressure. Methods: This is a cross-sectional study with adolescents from the city of Portão, Rio Grande do Sul. Body mass index was calculated, and the children were classified according to the World Health Organization’s growth charts and to Conde & Monteiro’s classification system. Waist circumference was classified as recommended by Taylor et al. and Katzmarzyk et al. Blood pressure was measured by a digital monitor.Results: The prevalence of high blood pressure was 13.4%. Anthropometric measurements were significantly correlated with systolic and diastolic blood pressures. The sensitivity of the Brazilian body mass index classification in identifying adolescents with high blood pressure was higher than that of the World Health Organization’s growth charts(66.2% vs 58.8%). Katzmarzyk’s et al. classification of waist circumference was more sensitive than Taylor’s et al. and body mass index classification. The area under the curve was similar for body mass index and waist circumference, ranging from 0.70 to0.89 for adolescents up to 14 years of age and from 0.57 to 0.77 for adolescents older than 14 years.Conclusion: Body mass index and waist circumference are simple and inexpensive measuremens that can be used for identifying adolescents at high risk of high blood pressure. The Brazilian body mass index classification and Katzmarzyk’s et al. waist circumference classification identified adolescents with high blood pressure well.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adolescente , Saúde do Adolescente , Antropometria , Índice de Massa Corporal , Pesos e Medidas Corporais , Criança , Hipertensão , Sobrepeso , Sensibilidade e Especificidade
15.
Rev. paul. pediatr ; 30(4): 507-512, dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-661022

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se a mudança no escore Z do índice de massa corpórea por idade >0,67 no primeiro ano de vida se associou ao excesso de peso na idade pré-escolar. MÉTODOS: Estudo de coorte aninhado a ensaio de campo randomizado realizado na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Foram coletados dados de peso e estatura das crianças ao nascimento, dos seis aos oito meses e dos 12 aos 16 meses. Aos três e aos quatro anos, além destes dados aferiu-se a circunferência da cintura. Calculou-se o ganho de peso pela diferença no escore Z do índice de massa corpórea/idade dos 12 até os 16 meses em relação ao índice de massa corpórea/idade ao nascimento, adotando-se ponto de corte >0,67 para ganho de peso excessivo. A relação cintura/estatura foi realizada, considerando-se excesso de adiposidade central se valores >0,5. Utilizou-se a análise multivariada para o teste da associação entre os desfechos e as variáveis independentes. RESULTADOS: A prevalência do ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida foi de 29,5% de um total de 338 crianças. Após ajuste para as variáveis sexo, grupo, peso ao nascer, tempo de aleitamento materno exclusivo e índice de massa corpórea da mãe, a mudança no escore Z >0,67 do nascimento até os 12 a 16 meses apresentou-se como fator de risco para o excesso de peso (RR 2,81; IC95% 1,53-5,16) e elevada relação cintura/altura na idade pré-escolar (RR 2,10; IC95% 1,19-3,72). CONCLUSÕES: O ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida está associado ao excesso de peso e à elevada adiposidade abdominal na idade pré-escolar.


OBJECTIVE: To assess whether the change in body mass index Z-score for age >0.67 in the first year of life was associated with overweight at preschool age. METHODS: A cohort study nested in a randomized field trial conducted in São Leopoldo, Rio Grande do Sul, Southern Brazil. Data on weight and height of children at birth, from six to eight, and from 12 to 16 months were collected. From ages three to four, besides these data, waist circumference was measured. Weight gain was calculated by the difference in body mass index/age Z-score from 12 to 16 months in relation to that at birth, adopting as cutoff >0.67 Z-score for weight gain. Waist-to-height ratio was calculated, and the excess of central adiposity was considered for values >0.5. Multivariate analysis to test the association between outcomes and independent variables was applied. RESULTS: The prevalence of excessive weight gain in the first year of life was 29.5% out of the 338 studied children. After adjustment for gender, origin group, birth weight, duration of exclusive breastfeeding and mother's body mass index, the change in >0.67 Z-score from birth to 12 to 16 months was an independent risk factor for overweight (RR 2.81, 95%CI 1.53-5.16) and for elevated waist-to-height ratio (RR 2.10, 95%CI 1.19-3.72) in preschool age. CONCLUSIONS: Excessive weight gain in the first year of life was associated with overweight and high abdominal adiposity at preschool age.


OBJETIVO: Evaluar si el cambio en el escore Z del Índice de Masa Corporal (IMC) por edad >0,67 en el primer año de vida se asoció al exceso de peso en la edad pre-escolar. MÉTODOS: Estudio de cohorte aunado a ensayo de campo aleatorio realizado en la ciudad de São Leopoldo (Rio Grande do Sul). Se recogieron datos de peso y estatura de los niños al nacer, 6 a 8 y 12 a 16 meses. A los 3 a 4 años de edad, se verificó también la circunferencia de la cintura. Se calculó la ganancia de peso por la diferencia en el escore Z de IMC/Edad a los 12 a 16 meses respecto al IMC/Edad al nacer, adoptando punto de corte >0,67 para ganancia de peso excesiva. Relación cintura/estatura fue realizada, considerando exceso de adiposidad central valores >0,5. Se utilizó el análisis multivariado para probar la asociación entre los desenlaces y las variables independientes. RESULTADOS: La prevalencia de ganancia de peso excesiva en el primer año de vida fue de 29,5% de un total de 338 niños. Después del ajuste para las variables sexo, grupo, peso al nacer, tiempo de lactancia materna exclusiva e IMC de la madre, el cambio en el escore z >0,67 del nacimiento hasta los 12 a 16 meses se presentó como factor de riesgo para excesos de peso (RR 2,81; IC95% 1,53-5,16) y elevada relación cintura/altura en la edad pre-escolar (RR 2,10; IC95% 1,19-3,72). CONCLUSIÓN: Ganancia de peso excesivo en el primer año de vida está asociada a exceso de peso y elevada adiposidad abdominal en la edad pre-escolar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Aumento de Peso , Obesidade Abdominal/epidemiologia , Obesidade Abdominal/etiologia
16.
Rev. nutr ; 25(5): 555-563, set.-out. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656227

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a velocidade do ganho de peso e sua associação com as práticas alimentares no primeiro ano de vida em crianças de baixo nível socioeconômico. MÉTODOS: Utilizaram-se dados de peso e comprimento ao nascer obtidos dos registros hospitalares e as medidas antropométricas aferidas aos 6 e 12 meses para o cálculo do ganho de peso no primeiro e no segundo semestres de vida. Dados das práticas alimentares das crianças foram obtidos por meio de entrevistas com as mães aos 6 e 12 meses de idade das crianças. RESULTADOS: Avaliaram-se 328 crianças: 184 meninos e 144 meninas. As meninas apresentaram maior ganho de peso em relação ao padrão da Organização Mundial de Saúde nos primeiros 6 meses de vida (4.452kg versus 4.079kg, p=0,000). Dos 6 aos 12 meses, o ganho de peso das crianças avaliadas foi significativamente maior em comparação ao padrão da Organização Mundial de Saúde para os dois sexos (1.929kg versus 1.688kg, p=0,000 para os meninos e 1.900kg versus 1.618kg, p=0,001 para as meninas). As crianças do sexo masculino que receberam aleitamento materno exclusivo por período menor que quatro meses apresentaram maior ganho de peso entre 6 e 12 meses de idade em relação àquelas que receberam somente leite materno por período igual ou superior a quatro meses (M=2,077, DP=0,777 versus M=1,814, DP=0,669 p=0,02). CONCLUSÃO: Este estudo evidenciou que as crianças avaliadas apresentaram ganho de peso excessivo no primeiro ano de vida, e que o aleitamento materno exclusivo apresentou papel protetor.


OBJECTIVE: This study assessed weight gain rate during the first year of life of lowsocioeconomic status infants and verified its association with feeding practices. METHODS: Weight gain during the first 6 and 12 months of life was calculated using birth weight and length data obtained from hospital records and anthropometric measurements done when the infants were 6 and 12 months old. Dietary data were collected during interviews with the mothers when the children were 6 and 12 months old. RESULTS: A total of 328 children were assessed, 184 boys and 144 girls. The girls gained more weight from birth to 6 months, as compared with the World Health Organization data (4,452kg versus 4,079kg p=0,000). From 6 to 12 months of age, the children's weight gain was significantly higher than that of the World Health Organization data for both sexes (1,929kg versus 1,688kg, p=0,000, for boys and 1,900kg versus 1,618kg, p=0,001, for girls). The boys who were exclusively breastfed for less than 4 months gained more weight from 6 to 12 months of age than those who were exclusively breastfed for 4 months or more (M=2,077, SD=0,777 versus M=1,814, SD=0,669, p=0.02). CONCLUSION: The children in this study showed excessive weight gain during the first year of life. Exclusive breastfeeding was a protective factor.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Aumento de Peso , Ingestão de Alimentos , Nutrição do Lactente
17.
Rev. nutr ; 25(4): 431-439, jul.-ago. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-650717

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a adequação das práticas alimentares no primeiro ano de vida e seus fatores associados na cidade de Porto Alegre (RS). MÉTODOS: Este estudo transversal foi realizado durante a Campanha Nacional de Imunização no ano de 2008. Utilizou-se amostragem por conglomerados em dois estágios e foram avaliadas 1.099 crianças menores de um ano de idade, em 31 postos de vacinação. A coleta de dados consistiu da aplicação de questionário estruturado sobre características maternas, uso de chupeta, consumo de leite materno, de leites artificiais, chá, água, alimentos complementares e de alimentos de baixo valor nutricional pelas crianças. Para estimar a associação entre variáveis maternas, uso de chupeta e práticas alimentares, foram utilizadas análises de regressão logística. RESULTADOS: A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 47,1% entre as crianças com até quatro meses de vida e de 21,4% entre as crianças entre quatro e seis meses. A frequência de aleitamento materno exclusivo foi maior entre as crianças que não usavam chupeta, que não eram primogênitas e cujas mães não trabalhavam fora de casa ou estavam em licença maternidade. Melhores práticas de alimentação complementar foram observadas em crianças cujas mães tinham maior nível de escolaridade e trabalhavam fora de casa. CONCLUSÃO: Este estudo mostrou a existência de fatores de risco para a interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e o consumo de alimentos inadequados aos lactentes.


OBJECTIVE: The present study aimed to investigate the adequacy of feeding practices in the first year of life and associated factors in the city of Porto Alegre (RS). METHODS: This cross-sectional study was performed during the national vaccination campaign in 2008. Two-stage cluster sampling was used and 1,099 children under one year of age were evaluated at 31 vaccination sites. Maternal and breastfeeding data and the use of pacifiers, infant formulas, tea, water, complementary foods and low-nutrient foods were investigated using a structured questionnaire. Logistic regres­sion analyses were used to estimate the association between maternal characteristics, use of pacifiers and infant feeding practices. RESULTS: The prevalence of exclusive breastfeeding was 47.1% in children aged up to four months and 21.4% in children aged four to six months. The prevalence of exclusive breastfeeding was higher in children who did not use pacifiers, who were not firstborns and whose mothers were on maternity leave or not employed. Better complementary feeding practices were observed among employed mothers with higher education level. CONCLUSION: This study evidenced the existence of risk factors for early discontinuation of exclusive breastfeeding and inappropriate feeding practices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Aleitamento Materno , Alimentos para Gestantes e Nutrizes , Comportamento Alimentar , Inquéritos sobre Dietas , Nutrição do Lactente
18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(1): 33-39, jan.-fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-617047

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto de uma intervenção baseada em orientação dietética na prevalência de deficiência de ferro, anemia e anemia por deficiência de ferro entre crianças na idade de 12 a 16 meses. MÉTODOS: Recém-nascidos foram randomizados para compor os grupos intervenção e controle. As mães do grupo intervenção receberam orientações dietéticas durante 10 visitas domiciliares realizadas nos primeiros 10 dias após o parto, mensalmente até os 6 meses e, posteriormente, aos 8, 10 e 12 meses; o grupo controle recebeu apenas visitas para coletas de dados nas idades de 6 e 12 meses. Quando as crianças apresentaram idade de 12 a 16 meses, realizou-se inquérito alimentar recordatório de 24 horas, hemograma e ferritina. RESULTADOS: Os resultados mostraram que não houve evidência de efeito da intervenção sobre a ocorrência de anemia, a qual foi de 66,5 por cento no grupo intervenção e de 61,8 por cento no grupo controle. Também não houve diferença na prevalência de deficiência de ferro e anemia por deficiência de ferro entre os grupos. No entanto, foi evidenciado melhor padrão alimentar nas crianças do grupo intervenção. Maior proporção de crianças do grupo intervenção foi amamentada exclusivamente na idade de 4 a 6 meses e amamentada nas idades de 6 a 12 meses. Além de apresentar maior consumo de carne e dietas com maior biodisponibilidade em ferro, também apresentaram menor consumo de leite de vaca e cálcio do que as crianças do grupo controle. CONCLUSÃO: A intervenção não resultou em redução na prevalência de anemia, deficiência de ferro e anemia por deficiência de ferro. Número de identificação de registro de ensaios clínicos: NCT00629629.


OBJECTIVE: To evaluate the impact that a program based on maternal dietary counseling covering breastfeeding and healthy complementary feeding had on the prevalence of iron deficiency, anemia and iron deficiency anemia in children aged 12 to 16 months. METHODS: Newborn infants were randomized at birth to an intervention or a control group. Mothers in the intervention group received home visits during the children’s first year of life on a monthly basis up to 6 months, and at 8, 10 and 12 months. The mothers in the control group received visits for data collection when children reached 6 and 12 months. All children were visited at ages between 12 and 16 months and 24-hour dietary recalls and hemoglobin and ferritin tests were conducted. RESULTS: There was no evidence that the intervention had an effect on anemia incidence, which was 66.5 percent in the intervention group and 61.8 percent in the control group. There was also no evidence of any difference between the groups in the prevalence of iron deficiency anemia or of iron deficiency. However, a higher percentage of children in the intervention group were exclusively breastfed at 4 and 6 months, and breastfed at 6 and 12 months. Intervention group children also consumed more meat and were fed diets with better iron bioavailability and consumed less cow’s milk and calcium than children from the control group. CONCLUSION: This intervention had no effect on the prevalence of anemia, iron deficiency or iron deficiency anemia. Clinical trial registry identification number: NCT00629629.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Dieta/normas , Educação em Saúde/normas , Ferro/deficiência , Política Nutricional , Anemia Ferropriva/prevenção & controle , Métodos Epidemiológicos , Comportamento Alimentar/fisiologia , Educação em Saúde/métodos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde
19.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 21(1/6): 63-68, 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-691093

RESUMO

Objetivo: Neste estudo, objetivou-se investigar a prevalência de infecções parasitárias entre crianças de 12 a 16 meses atendidas em Unidades de Saúde de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Métodos O estudo consistiu na análise de dados socioambientais e inquérito parasitológico de crianças que participaram de um ensaio de campo randomizado por con­glomerados. A renda familiar total mensal encontrada era menor que três salários-mínimos em 79,0% dos casos. Um total de 43,7% das mães e 47,5% dos pais relatou tem­po de estudo menor que 8 anos. Em 4,4% dos domicílios não havia serviço de esgoto e em 5,5% o banheiro era localizado na área externa. Apesar da baixa condição socioeconômica encontrada na população do estudo, a prevalência de parasitose foi de 6,8% do total da amostra. Conclusão Os resultados permitem concluir que as crianças na faixa etária estudada não constituem grupo de risco para infestação parasitária


Objective: This study investigated the prevalence of parasitic infections in children aged 12 to 16 months using the primary care services of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Methods The study included analysis of socio-environmental data and parasitic survey of children selected through geographical cluster sampling. Results The total monthly income of 79.0% of the households was less than three minimum salaries. Almost half the mothers (43.7%) and fathers (47.5%) had less than 8 years of formal education. A few homes (4.4%) were not connected to the sewage system and in 5.5% of the homes, the bathroom was located outside. Despite the low socioeconomic status of the study sample, the total prevalence of parasitic infections was 6.8%.Conclusion: The results show that children of the study age group are not at risk of parasitic infestation


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Criança , Proteção da Criança , Análise por Conglomerados , Doenças Parasitárias , Prevalência , Levantamentos Sanitários sobre Abastecimento de Água
20.
Cad. saúde pública ; 27(6): 1213-1222, jun. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-591275

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto de um programa de atualização em alimentação infantil na prática do aleitamento materno exclusivo (AME), ocorrência de diarreia e de sintomas de morbidade respiratória. Ensaio de campo randomizado por conglomerados foi conduzido na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, com vinte unidades básicas de saúde (UBS). Profissionais de saúde receberam informações sobre os Dez Passos da Alimentação Saudável para Crianças Menores de Dois Anos de Idade. Foram avaliadas 619 crianças com idade entre 6-9 meses. Observou-se maior duração do AME (p = 0,02) no grupo intervenção, porém sem significância na prevalência de diarreia e sintomas de morbidade respiratória. Análises complementares mostraram que a duração do AME foi maior no grupo de crianças sem ocorrência de diarreia (p = 0,001) e sem sintomas de morbidades respiratórias (p =0,03). Tais resultados sugerem que a estratégia de atualização não foi suficiente para interferir na ocorrência de morbidades, contudo foi eficaz em aumentar o tempo de AME.


This study evaluated the impact of an infant feeding update program on exclusive breastfeeding and the incidence of diarrhea and respiratory illness in infants. A randomized cluster field study was conducted in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, Brazil, with 20 healthcare centers. Health professionals received information on the Ten Steps to Healthy Feeding for Children up to Two Years of Age. We evaluated 619 infants 6-9 months of age. The results showed longer duration of exclusive breastfeeding (p = 0.02) in the intervention group but no significant differences in the incidence of diarrhea or respiratory symptoms. Complementary analyses showed that exclusive breastfeeding was longer in the group of children without the occurrence of diarrhea (p = 0.001) or respiratory symptoms (p = 0.03). The data suggest that the training was insufficient to affect incidence of illness, but that it was effective in extending exclusive breastfeeding.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Gravidez , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Diarreia , Distúrbios Nutricionais , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Doenças Respiratórias , Brasil , Atenção à Saúde , Diarreia , Morbidade , Distúrbios Nutricionais , Doenças Respiratórias , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA